A Praia de Imbassaí fica localizada há aproximadamente 1 hora e 15 minutos de Salvador, na Bahia. Ela leve esse nome porque o Rio Imbassaí deságua no mar naquelas redondezas. Sim, é aquele rio da matéria anterior sobre o rio "vermelho" nadável que fica dentro da pousada!! Ele também aparecerá nas próximas matérias, não percam!
Além de maravilhosa, a praia é rasa na maior parte do dia e dá bem para as crianças brincarem na água. Só tem que tomar cuidado com possíveis buracos que as ondam cavam na areia (os fortes entenderão... rsrs).
Eu chamei ela de "quase" selvagem porque ela é essa calmaria toda que vocês estão vendo nas fotos. É uma paz!!! Não há aquela multidão de barraquinhas, e guarda-sóis, e gente, e vendedores ambulantes, e churrasquinhos portáteis...
Os frequentadores são os poucos privilegiados que estão hospedados nas poucas pousadas ao longo da praia e que não poluem o visual com mesas, cadeiras e sombrinhas...
Além disso, como ela não é tão badalada, você consegue coexistir com um pedacinho da vida selvagem. Por isso, tome cuidado para não pisar em um caranguejo, em uma água viva, ou tropeçar e pisar em corais que são ecossistemas vivos!!
Aproveite para observar toda essa dinâmica maravilhosa!!
Inclusive, deixe-me contar uma anedota pra vocês. Eis que de manhã bem cedo estamos eu e a Liz brincando na água. De repente, a areia a nossa frente começa a se mexer... Começam a sair de dentro da areia criaturinhas fofas e minúsculas que identificamos rapidamente pois havíamos visto algumas delas no dia anterior... Sim!!! Tartaruguinhas!!! Chocando naturalmente há menos de 1 metro de nós!!! A Liz ficou completamente eufórica!! Pegou (sem machucar), fez carinhos, ajudou elas a chegarem ao mar bem ao estilo Moana... kkkkk
Não, não tirei foto desse momento... A foto ao final da matéria foi feita no projeto Tamar e eu coloquei só pra representar. Eu estava brincando na água com a minha filha, por isso, a máquina estava na cadeira na porta da pousada há alguns metros de areia fofa dali... Pensei: Ou eu saio correndo esbaforida para pegar a máquina a tempo, ou eu aproveito esse momento junto com a minha filha e guardo na memória... Vocês podem imaginar qual foi a minha escolha... Mas, podem acreditar!! Aconteceu!! E foi mágico!!
Inclusive, queria mais uma vez parabenizar o Projeto Tamar. Depois que acabou, percebi ao fundo da praia uma figura discreta. Um agente uniformizado do Projeto Tamar observava tudo sem intervir. Ele só estava ali para registrar e garantir que ninguém machucasse as tartarugas ou as levassem pra casa... Como correu tudo bem, ele simplesmente montou na bicicleta e se foi. Sensacional!!
Por onde 3 andam juntos...
Polyana A. Matumoto
Psicóloga
polymatumoto@yahoo.com.br
Virgilio Franco Vilela de Almeida
Historiador
virgiliofva@yahoo.com.br
