Os Pataxó e Coroa Vermelha, Porto Seguro, Bahia.

Bom, para encerrar a sessão Porto Seguro, quero contar pra vocês da experiência única que tivemos ao visitar uma tribo indígena Pataxó nos arredores de Coroa Vermelha. A entrada para a comunidade fica bem em frente ao Colégio Pataxó! Isso mesmo! As crianças Pataxó (não existe plural para essa palavra) frequentam a escola e não só aprendem conteúdos da educação formal mas também aprendem sobre sua própria cultura e sua língua nativa! Legal, né? Apesar de alguns índios usarem calças jeans e algumas ocas terem TV e antena, é uma forma de preservar as raízes de seu povo! Achei bem interessante.
Além disso, tivemos a oportunidade de conversar com um membro da tribo (detalhe para as barraquinhas vendendo artesanato indígena...) e ele nos explicou um pouco sobre sua cultura. O mais interessante é de onde vem a origem do nome Pataxó. Na verdade, é uma onomatopéia! Conta-se que nos primórdios da ocupação do litoral, o pajé estava refletindo perto de algumas rochas olhando o mar e começo a prestar atenção no que o mar dizia. Então, as ondas quebravam e faziam "pá", batiam nas rochas e faziam "tá" e ao recuar ao mar fazia "xó". Ele entendeu a mensagem e batizou a tribo com esse nome "Pataxó", por isso não tem plural! Legal, né?
Também tivemos a oportunidade de participar de uma de suas danças grupais. Foi uma experiência única!

Nossa parada final foi em Coroa Vermelha para fazermos nossas compras habituais. Primeiro você tem que passar por uma espécie de portal, entrelaçando três totens onde deixa todas as coisas ruins e maus olhados. Só tem que lembrar que na volta não pode passar de novo pelos totens se não você pega tudo de volta. Aí se depara com uma avenida enorme de barracas de artesanatos e produtos para turistas.
Sabem, quanto mais viajo mais perco o interesse por este tipo de coisa. A gente vai compreendendo que o que ficam mesmo são as lembranças, os momentos vividos. Só procuramos mesmo itens colecionáveis, como nossos pratos de parede.
Meio escondido em meio ao balburdio de lojas, está o museu indígena. Infelizmente, não tivemos tempo de visitá-lo (já era hora do almoço e eu estava louca de saudade da Liz! hehe). Mas ao longo do caminho do museu até a praia você pode ver algumas esculturas que contam um pouco sobre a história e os costumes Pataxó.
Por exemplo: as crianças e as mulheres vão nas caçadas para ajudar a carregar a caça e a lenha, mesmo quando estão grávidas! Machismo puro!! hehe

O detalhe é que o artista posicionou esta estátua simbolizando um guerreiro Pataxó mirando sua flecha para a cruz. Um detalhe que, pela distância, poucos percebem.
E então, você chega ao local onde foi celebrada a primeira missa em solo brasileiro. Não tem muita coisa a não ser um marco construído e o marco verdadeiro nada preservado, rodeado por barzinhos que adornam o litoral de um mar calmo e lotado de banhistas.
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Polyana e Virgílio
Somos um casal apaixonado e feliz sem demagogia. O destino nos uniu, a disposição nos atraiu e o amor nos construiu. Por mais que pareça clichê, quando o ideal vira realidade, é motivo para celebrar. Nos casamos no dia 10/10/10 às 10:10hs, e, juntos, andamos por aí...

Santa Cruz Cabrália.

Santa Cruz Cabrália não tem muita estrutura para o turismo em si. Mas como sou casada com um professor de história, não tinha como deixar de ir conhecer um lugar tão importante para a epopéia do descobrimento.
O primeiro lugar que visitamos foi a Câmara e Cadeia. O Virgílio ficou maravilhado! Eu achei algumas coisas interessantes, mas como eu falei, não tem estrutura nenhuma! Dêem uma olhada nas instalações:
Hoje um arquivo improvisado, essa era a cela dos homens, e. como vocês viram acima, a janela tinha vista para o mar, não como um privilégio, mas como um lembrete da liberdade que eles estavam perdendo por cometer os crimes. A cela feminina nem janela tinha. Detalhe para os morcegos que ficam sobrevoando o arquivo quando a luz é ligada.
Nosso guia conseguiu que visitássemos o andar de cima que está interditado para visitações usando o blog. Mas quando chegamos lá em cima, descobrimos o motivo da interdição. O piso parece que vai desmoronar a qualquer momento! Tem locas na madeira. O acervo é muito interessante, mas está completamente abandonado!
Agora, charmosa mesmo é a primeira igreja erguida em solo brasileiro. Sem contar a vista que emoldura a construção. Uma beleza! Não é permitido fotografar lá dentro. Mas é uma igrejinha bem básica.
Atrás da Igreja tem umas ruínas que os guias contam que são embuídas de mistérios e lendas. Mas o Virgílio acha que, pela localização, a intenção era que fosse uma casa paroquial. Enfim... Olegal é que dá pra ver um pouco da formação das construções da época, que se utilizavam de conchas de mariscos e ossos de baleia.
Agora, curtam um pouco da maravilhosa vista do alto da cidade histórica!
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Polyana e Virgílio
Somos um casal apaixonado e feliz sem demagogia. O destino nos uniu, a disposição nos atraiu e o amor nos construiu. Por mais que pareça clichê, quando o ideal vira realidade, é motivo para celebrar. Nos casamos no dia 10/10/10 às 10:10hs, e, juntos, andamos por aí...

Porto Seguro, o Caminho...

Essa matéria não tem muita história, mas achei que valia a pena mostrar pra vocês o caminho do Memorial até Santa Cruz Cabrália.Primeiro passamos pelas três barracas de praias mais famosas de Porto Seguro: TôaTôa, Axé Moi e Barramares.
Aí, quando a maré está baixa, é possível ver a faixa de coral que faz destas praias uma piscina!! Inclusive, é possível ver algumas pessoas caminhando pelos corais o que dá um visual bonito, mas infelizmente, é muito prejudicial pros corais que são quebrados e impedidos de crescer.
Ainda no caminho, uma artista local fez uma série de esculturas para homenagear a primeira missa do descobrimento e simbolizar o choque de culturas com a população indígena local.
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Polyana e Virgílio
Somos um casal apaixonado e feliz sem demagogia. O destino nos uniu, a disposição nos atraiu e o amor nos construiu. Por mais que pareça clichê, quando o ideal vira realidade, é motivo para celebrar. Nos casamos no dia 10/10/10 às 10:10hs, e, juntos, andamos por aí...


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