Batendo perna em Santiago - parte 1.

Último dia em Santiago! Como nosso hotel é muito bem localizado, saímos batendo perna literalmente. Fomos até o Teatro Municipal, mas, infelizmente estava fechado. Passamos na Varsovienne logo em frente e seguimos para a Basílica de La Merced; onde também fica um museu de arte sacra super legal!

O museu foi adaptado de um convento, muito parecido com os do Peru, porém pior cuidado. Tem um enorme jardim central, bem bonito, com imagens da Nossa Senhora. Uma fonte de água ao centro e os corredores são adornados com largas pilastras e piso de cerâmica.

Em uma das salas tinha umas mini-esculturas de madeira de homúnculos feitas pelo povo indígena local, os Mapochos, que para mim são seres extra-terrestres, certeza!! kkkk

Seguimos para o Museu Histórico Nacional e foi o melhor museu que visitamos. Com certeza, o mais completo! Ele se parece muito com o Museu da Inconfidência de Ouro Preto; muito mesmo! Sua arquitetura é praticamente idêntica! Depois vim a saber que é porque os dois foram Tribunais de Justiça da época colonial; então faz sentido.

Nosso tour ainda foi guiado por uma professora de história local, o que deixou a visita mais completa e interessante.

Só uma observação: Eles realmente perderam sua identidade e incorporaram a dos colonizadores. Isso fica muito claro no museu que praticamente exalta a vitória dos conquistadores sobre os povos nativos.

Saímos do museu cheios de fome e queríamos um lanche rápido e barato. Demoramos para encontrar e acabamos em uma lanchonete de esquina. Comemos um sanduíche com pasta de abacate e tomamos um refri para refrescar.

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  Polyana e Virgílio

Somos um casal apaixonado e feliz sem demagogia. O destino nos uniu, a disposição nos atraiu e o amor nos construiu. Por mais que pareça clichê, quando o ideal vira realidade, é motivo para celebrar. Nos casamos no dia 10/10/10 às 10:10hs, e, juntos, andamos por aí...

polymatumoto@yahoo.com.br

@polymatumoto

La Chascona e Como Água para Chocolates...

Marcamos nosso horário de visitação para 18:00hs. Como o Cerro fecha ás 17:00hs, chegamos um pouco mais cedo na La Chascona, a casa do poeta Pablo Neruda em Santiago. Enquanto esperávamos, ficamos fazendo uma hora na lojinha de souvenirs que é muito interessante, tem vários livros, objetos de decoração e lembranças. E para recarregar, tomamos um refrigerante no café que tem no andar de cima. Muito agradável.

Foi um dos melhores passeios para mim! Infelizmente, não se podia fotografar dentro da casa, mas é uma casa muito interessante, cheia de histórias! Para começar, sua arquitetura lembra um barco (como todas as suas casas) porque ele era apaixonado pelo mar.
Além disso, ele se considerava um "coisicista", porque era apaixonado em colecionar coisas. Muitos de seus objetos ainda estão preservados na casa o que torna a visita muito interessante. De quadros à baralhos eróticos, de prêmios à garrafas de vidro. Achei super legal! Sem contar que eu vi um Prêmio Nobel que ele ganhou pela literatura bem de pertinho!! Jamais imaginei chegar tão perto de um... hehe
A casa se chama La Chascona em homenagem a sua terceira e última mulher: Matilde. Dizem que ela tinha o cabelo bem volumoso e meio despenteado; significado literal da palavra "chascona".
O amor deles está presente o tempo inteiro. Nos objetos pessoais, nos quadros e nos símbolos.
Você pode perceber um símbolo muito comum nas janelas e nos objetos que foi desenhado pelo próprio Neruda para homenagear seu amor. Segundo o guia, o M de Matilde é como se fosse uma montanha e o P de Pablo é como se fosse a lua namorando a montanha. E o sol era o astro rei que abençoava o amor dos dois. Poético, não?

Depois da visita, nos dirigimos ao restaurante Como Água para Chocolate, que fica na mesma rua da La Chascona. Além de ser um dos restaurantes mais bem conceituados de Santiago, ele é famoso por causa de um filme de mesmo nome, e devido a sua decoração peculiar. É muito bonito e vale a pensa conhecer. Foi o melhor restaurante que fomos!

Os mojitos estavam particularmente divinos. A comida estava maravilhosa! Comi um camarão com nachos que estava um beleza! Mas o melhor foi o rodízio de sobremesa que fizemos!! Fechou com chave de ouro um noite verdadeiramente deliciosa!

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  Polyana e Virgílio

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O Cerro de San Cristóbal e o Zoológico de Santiago!

Depois do almoço, passamos na casa do Pablo Neruda, que fica no final da rua principal do Bellavista (Rua Constituición) para agendar o nosso horário de visita para mais tarde (#Fica a dica!) e seguimos para o Cerro de San Cristóbal.

No pé do cerro, você pega o funicular para subir. Você tem a opção de ir direto para o Parque Metropolitano, ou parar no meio do caminho para visitar o Zoológico de Santiago. Escolhemos visitar o zoológico.

A subida do funicular é bem legal e já dá pra você ir vislumbrando a bela paisagem da cidade.

Os suricatos (O Timão)

O maravilhoso tigre branco

Hipopótamo

Os cangurus, e, abaixo, a sua vista da cidade:

O urso pardo

Os pinguins

O camelo

O urso polar (esse deu dó! tava um calor de rachar, ele estava visivelmente morrendo de calor, e seu tanque estava quase vazio... Estava todo tristinho...)

Agora, de longe, o mais legal era o observatório de pássaros!! Você é que entra na gaiola deles para observá-los. É uma experiência muito bacana. São várias espécies, todas soltas, voando ao seu redor. Algumas estão tão acostumadas com os turistas que até posam pras fotos.

Ao terminar de subir com o funicular, você chega no Cerro de San Cristóbal e pode apreciar a vela vista de lá, passear por entre as folhagens e apreciar a santa padroeira da cidade em uma espécie de igreja a céu aberto. Infelizmente, o teleférico estava em manutenção.

Para refrescar o calor, nos arriscamos a tomar um Rico Mote com Huesillo. Uma mistura de pêssego em calda, calda de pêssego e trigo bem gelado. A aparência não é tão boa, mas até que é gostosinho... hehe

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  Polyana e Virgílio

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